Já foi dito algumas vezes sobre importância da criação dos Circuitos Turísticos, estes que fazem parte do chamado “Produto do Turismo”, que são implantados a partir da união de um grupo de cidades de uma região, com o objetivo de atrair cada vez mais turistas e por um maior período de tempo de permanecia nestes locais, descentralizando o fluxo de pessoas de uma única cidade e aumentando as opções para o visitante. Nestes circuitos estão presentes um conjunto de bens e serviços ao mesmo tempo, como a hospedagem, a gastronomia, os transportes, os recursos e atrativos, sejam eles naturais ou não, sob o mesmo tema e de uma forma mais eficiente.
Cada município deve explorar o que tem de melhor, mas também é obrigado a trabalhar em parceria com as outras cidades que integram o circuito, na promoção, na divulgação e na informação dos outros atrativos que englobam tal roteiro. Um trabalho coletivo, que envolve muitas pessoas e diferentes segmentos da sociedade, como empresários, associações comerciais, conselhos municipais e poder público, sempre administrado por profissionais do turismo, deixando bem claro para esses grupos de pessoas, que a única meta é a divulgação de toda a região, para que todos cresçam juntos, deixando de lado privilégios pessoais e “conchavos” políticos.
Esta foi uma maneira que os países europeus encontraram para melhor explorar o turismo em suas regiões, após a segunda grande guerra. Há centenas de circuitos que vão desde roteiros de saúde até roteiros mais exóticos, como a procura de fantasmas nos castelos medievais espalhados por todo continente europeu, passando por diversos roteiros gastronômicos, históricos e culturais, dando a possibilidade ao turista, de conhecer mais lugares em maior ou menor período de tempo.
Graças a tudo isso, venho lembrar o exemplo seguido por alguns estados norte americanos, que se uniram e criaram um dos circuitos mais conhecidos e desejados do mundo, “A Rota 66”, um roteiro que esta ligado diretamente ao sentimento de liberdade e aventura, associado ao valor cultural de um país inteiro, que foi adotado com muito orgulho pelo povo americano e reconhecido pelo governo como Patrimônio Cultural e Histórico dos Estados Unidos da América.
A Rota 66 era uma rodovia que atravessava os Estados Unidos, partindo da cidade de Chicago, no estado de Illinois e que cruzava vários outros estados americanos (Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona) finalizando-se na cidade de Santa Mônica, na Califórnia, totalizando 3.755 km. Foi desativada em 1985, dando lugar para as rodovias interestaduais, que facilitam o deslocamento e são muito mais rápidas e cômodas.
O circuito foi criado por pessoas comuns, que resolveram salvas as 217 cidades localizadas as margens da rodovia, que ficaram esquecidas por mais de 10 anos após a sua desativação. Cidades que do dia para a noite foram abandonadas pelos visitantes, que agora tinham uma rota mais segura e rápida. A idéia era convencer as pessoas a retornarem ao sentimento de liberdade idealizada pelos jovens americanos das décadas de 50 e 60, que em seus Cadillacs e motos Harley Davidsons, aventuravam-se pelas estradas em busca das praias do Pacífico, deixando de lado os costumes conservadores da costa leste dos Estados Unidos, a procura da ensolarada e liberal Califórnia e também resgatar o turismo feito por famílias, que em suas férias, alugavam trailers para passar juntos, dias agradáveis acampados nos parques estaduais. A idéia deu tão certo que hoje são milhares de visitantes nos oito estados que englobam a Rota 66.
Passando pelas diversas cidades, nos vários estados, cada um com seus costumes e tradições diferentes, o turista ou aventureiro, encontra os tradicionais postos de serviços americanos, com lojas de conveniência repletas de souvenirs e os motéis chamados “Inn”, aqueles pequenos hotéis que vemos nos filmes de Hollywood, onde o hóspede só passa a noite, um descanso merecido, mas sem muito conforto, após algumas horas de viagem pela estrada, alguns até temáticos, simulando tenda de índios norte americanos.
Nos diferentes roteiros são apresentados lugares incríveis, como o Grand Canyon, reservas de autênticos índios americanos, pequenas cidades que recriam as histórias dos cowboys que conquistaram o “velho oeste”, parques nacionais, monumentos históricos, museus, bares temáticos, cidades fantasmas e cidades que o tempo nunca alterou e seus curiosos moradores sempre com uma boa história para contar. Há também várias opções em cada estado para o turista, que pode escolher entre viajar em uma glamourosa moto Harley Davidson, pela Califórnia ou conhecer reservas indígenas no estado do Novo México.
A Rota 66 ficou conhecida por nós brasileiros, por filmes como “Easy Rider” (Sem Destino), que conta a história de dois motoqueiros hippies em uma viagem de aventura nas estradas norte americanas, em suas motos Harley Davidson, na animação “Cars”, da Disney/Pixar (no DVD da animação, temos a oportunidade assistir um documentário que retrata a história da rodovia e a criação da rota como importante circuito turístico para as cidades que englobam toda a sua extensão), em vários outros filmes e programas de TV e nas músicas como, Get Your Kicks (on Route 66), de Bobby Troup, de 1946, imortalizada por Nat King Cole e regravada por diversos artistas e bandas.
A princípio esquecida e deteriorada pelo tempo, hoje A Rota 66 é administrada por várias associações comerciais por onde ela passa, com programas de resgate histórico e incentivo ao turismo, tanto de aventura, como o turismo de lazer, uma iniciativa realizada por pessoas comuns, que foram contrárias ao que o destino lhes impunha, unindo-se e alterando o rumo da história, sem contar com a ajuda do governo federal. Pessoas que simplesmente pararam de se lamentar e resolveram levantar-se de suas cadeiras e irem à luta, para resolverem seus problemas com muito otimismo, criatividade e duro trabalho, eles enxergaram a “luz no fim do túnel”, optaram em transformar uma decadente rodovia em um produto turístico fascinante, que resultou em uma ótima saída para o desenvolvimento de suas cidades e uma opção para o turista sedento de aventura.
Cada município deve explorar o que tem de melhor, mas também é obrigado a trabalhar em parceria com as outras cidades que integram o circuito, na promoção, na divulgação e na informação dos outros atrativos que englobam tal roteiro. Um trabalho coletivo, que envolve muitas pessoas e diferentes segmentos da sociedade, como empresários, associações comerciais, conselhos municipais e poder público, sempre administrado por profissionais do turismo, deixando bem claro para esses grupos de pessoas, que a única meta é a divulgação de toda a região, para que todos cresçam juntos, deixando de lado privilégios pessoais e “conchavos” políticos.
Esta foi uma maneira que os países europeus encontraram para melhor explorar o turismo em suas regiões, após a segunda grande guerra. Há centenas de circuitos que vão desde roteiros de saúde até roteiros mais exóticos, como a procura de fantasmas nos castelos medievais espalhados por todo continente europeu, passando por diversos roteiros gastronômicos, históricos e culturais, dando a possibilidade ao turista, de conhecer mais lugares em maior ou menor período de tempo.
Graças a tudo isso, venho lembrar o exemplo seguido por alguns estados norte americanos, que se uniram e criaram um dos circuitos mais conhecidos e desejados do mundo, “A Rota 66”, um roteiro que esta ligado diretamente ao sentimento de liberdade e aventura, associado ao valor cultural de um país inteiro, que foi adotado com muito orgulho pelo povo americano e reconhecido pelo governo como Patrimônio Cultural e Histórico dos Estados Unidos da América.
A Rota 66 era uma rodovia que atravessava os Estados Unidos, partindo da cidade de Chicago, no estado de Illinois e que cruzava vários outros estados americanos (Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona) finalizando-se na cidade de Santa Mônica, na Califórnia, totalizando 3.755 km. Foi desativada em 1985, dando lugar para as rodovias interestaduais, que facilitam o deslocamento e são muito mais rápidas e cômodas.
O circuito foi criado por pessoas comuns, que resolveram salvas as 217 cidades localizadas as margens da rodovia, que ficaram esquecidas por mais de 10 anos após a sua desativação. Cidades que do dia para a noite foram abandonadas pelos visitantes, que agora tinham uma rota mais segura e rápida. A idéia era convencer as pessoas a retornarem ao sentimento de liberdade idealizada pelos jovens americanos das décadas de 50 e 60, que em seus Cadillacs e motos Harley Davidsons, aventuravam-se pelas estradas em busca das praias do Pacífico, deixando de lado os costumes conservadores da costa leste dos Estados Unidos, a procura da ensolarada e liberal Califórnia e também resgatar o turismo feito por famílias, que em suas férias, alugavam trailers para passar juntos, dias agradáveis acampados nos parques estaduais. A idéia deu tão certo que hoje são milhares de visitantes nos oito estados que englobam a Rota 66.
Passando pelas diversas cidades, nos vários estados, cada um com seus costumes e tradições diferentes, o turista ou aventureiro, encontra os tradicionais postos de serviços americanos, com lojas de conveniência repletas de souvenirs e os motéis chamados “Inn”, aqueles pequenos hotéis que vemos nos filmes de Hollywood, onde o hóspede só passa a noite, um descanso merecido, mas sem muito conforto, após algumas horas de viagem pela estrada, alguns até temáticos, simulando tenda de índios norte americanos.
Nos diferentes roteiros são apresentados lugares incríveis, como o Grand Canyon, reservas de autênticos índios americanos, pequenas cidades que recriam as histórias dos cowboys que conquistaram o “velho oeste”, parques nacionais, monumentos históricos, museus, bares temáticos, cidades fantasmas e cidades que o tempo nunca alterou e seus curiosos moradores sempre com uma boa história para contar. Há também várias opções em cada estado para o turista, que pode escolher entre viajar em uma glamourosa moto Harley Davidson, pela Califórnia ou conhecer reservas indígenas no estado do Novo México.
A Rota 66 ficou conhecida por nós brasileiros, por filmes como “Easy Rider” (Sem Destino), que conta a história de dois motoqueiros hippies em uma viagem de aventura nas estradas norte americanas, em suas motos Harley Davidson, na animação “Cars”, da Disney/Pixar (no DVD da animação, temos a oportunidade assistir um documentário que retrata a história da rodovia e a criação da rota como importante circuito turístico para as cidades que englobam toda a sua extensão), em vários outros filmes e programas de TV e nas músicas como, Get Your Kicks (on Route 66), de Bobby Troup, de 1946, imortalizada por Nat King Cole e regravada por diversos artistas e bandas.
A princípio esquecida e deteriorada pelo tempo, hoje A Rota 66 é administrada por várias associações comerciais por onde ela passa, com programas de resgate histórico e incentivo ao turismo, tanto de aventura, como o turismo de lazer, uma iniciativa realizada por pessoas comuns, que foram contrárias ao que o destino lhes impunha, unindo-se e alterando o rumo da história, sem contar com a ajuda do governo federal. Pessoas que simplesmente pararam de se lamentar e resolveram levantar-se de suas cadeiras e irem à luta, para resolverem seus problemas com muito otimismo, criatividade e duro trabalho, eles enxergaram a “luz no fim do túnel”, optaram em transformar uma decadente rodovia em um produto turístico fascinante, que resultou em uma ótima saída para o desenvolvimento de suas cidades e uma opção para o turista sedento de aventura.
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